A análise ao computador e, sobretudo, ao telemóvel do atacante, permitiu chegar a esta conclusão.
O homem de 45 anos, abatido no local, trocou 33 mensagens de texto momentos antes do ataque com suspeitos de cumplicidade terrorista e conselheiros religiosos.
As mensagens que mostram que o funcionário informático do serviço de informações do ministério da Administração Interna tinha aderido a um islamismo radical e estava determinado a matar no interior da polícia, onde trabalhava desde 2003.
O atacante, informático dos serviços de informação do Ministério da Administração Interna, tinha acesso a informação sensível. Comprou as duas facas antes de entrar ao serviço na prefeitura de Paris.
Foi com essas armas brancas que matou quatro colegas, três polícias e uma agente administrativa.
O ataque de extrema violência durou sete minutos, até que o atacante foi neutralizado, admitiu o magistrado.
As conclusões surgem depois de terem sido analisadas as imagens de vídeo vigilância no interior da sede da polícia de Paris.
Perante estas confirmações os partidos de direita de França estão a pedir a demissão do ministro da Administração Interna.
Fonte: RTP